Qual sua ideia sobre qualidade?

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Seja bem-vindo à Marrs! Se você é um empreendedor, você também é um consumidor e o contrário não é regra, mas no final entende-se que todos são consumidores. 

Com esse fato estabelecido, responda: quando foi a última vez que você comprou alguma coisa pela internet e deixou sua avaliação do produto na loja ou no Google?

As avaliações são marcadores muito importantes que não podem ser ignorados, nem por quem vende e nem por quem compra. 

Acreditamos que, se você acessa nosso conteúdo, então você possa ser um empreendedor buscando reflexões e ideias para melhorar ou otimizar o seu negócio e por isso o que você deveria considerar se perguntar: eu compraria o que eu faço?

Então, quem é seu cliente?

Seu cliente é como você? Tem seu perfil? Ou você só vende algo que um público específico compra? 

Veja, não é um julgamento de valor! É só uma reflexão. Não tem nada de errado em vender algo que você não costuma consumir.

O que tem de errado é enganar quem paga pelo que você se propõe a oferecer. 

Aqui vão alguns contextos bem simples para ilustrar.

Você diria que os fabricantes de medicamentos querem usar o próprio remédio ou, se tiverem outra opção eles optarão pela outra opção?

Uma equipe de engenheiros que projetam um carro popular, eles dirigem o carro que eles projetaram ou dirigem um carro mais caro, projetado por outros engenheiros? 

Você acha mesmo que os acionistas majoritários do McDonald’s comem Big Mac?

Sabe o que esses 3 exemplos têm em comum? Eles têm um público-alvo que consomem exatamente o que eles tem à oferecer e que esperam uma minoria dizendo que o produto deles é ruim.

Eles gastam tempo em traçar o perfil da PERSONA de seus clientes, considerando uma margem de erro em que é aceitável uma crítica negativa. 

Se eles tiverem a inteligência emocional de identificar e separar as críticas que não se aplicam àquela minoria, então eles poderão melhorar o produto constantemente e atraindo novos clientes.

Vamos tomar o exemplo dos engenheiros. Se o carro lançado apresentar um problema de desgaste em um componente que, via de regra, é só mandar arrumar, mas haver uma parcela de clientes reclamando, os engenheiros podem corrigir o problema, chamar os proprietários para um recall e tudo certo! 

Clientes se sentindo amparados, falando bem do produto nas redes sociais e possibilitando que outros clientes fiquem mais tranquilos em comprar o produto é o exemplo de quem só vende, mas entende que precisa entregar o esperado.

Agora, digamos que você é um CHEF que ama cozinhar, é bem provável que você faça comida para si mesmo e para sua família, logo o que você oferece cobrando será algo que você considera bom e seu público que será bem definido. Nesse caso o seu review será bom quase sempre!

A tangente da qualidade 

Se não ficou bem claro ainda, o que gostaríamos de dizer é: Se você consome do seu produto, então é bem provável que o que você oferece é bom, mas se você só vende alguma coisa que as pessoas consomem, então deveria estar de olho na percepção do seu produto pelas pessoas, entender e definir melhor a PERSONA que você busca como cliente.

A qualidade sempre será subjetiva e haverá clientes de todos os tipos. Tem clientes que buscam apenas por uma marca, tem clientes que levam em consideração o meio de produção, matéria-prima, renome, convicção política, localização, diploma, etc. 

Qualquer que seja o marcador de qualidade do seu produto ou serviço, saber separar as críticas de quem não é do seu público de quem é requer atenção. Isso é fundamental para se continuar no jogo. 

Hoje temos um cenário chamado REDUFLAÇÃO (já ouviu falar?). Uma das prováveis causas desse fenômeno de manter os preços estacionados é que a qualidade do produto não está diretamente ligada ao cliente, mas o preço. Afinal, se o produto fosse muito bom e essencial, as pessoas não se importariam de pagar um pouco mais para ter a mesma quantidade de sempre, tendo em vista que tudo fica mais caro.

Há quem diga que a mente anestesiada do consumidor fiel só percebe que está levando menos depois que compra. Mas se fosse assim, ao se sentir enganado você não trocaria de marca?

Em resumo, saber equilibrar as variáveis que definem a qualidade pode determinar se o seu produto ou serviço vai se destacar ou ficar para trás da concorrência.

Até a próxima.

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